MADRI, 23 de ago de 2005 às 18:12
Ao comentar sua experiência da XX Jornada Mundial da Juventude (JMJ) celebrada na cidade alemã de Colônia, o Arcebispo de Burgos, Dom. Francisco Gil Hellín, reconheceu ter a "impressão pessoal" de que "Deus nos deu de presente um Papa dez e que vai levar a Igreja por caminhos de verdade e autenticidade".
"Impressionou-me a condenação cortante do nazismo, ao que chamou ‘demencial ideologia racista’, o chamado fortíssimo à unidade de todos os cristãos e destes com o Judaísmo e o Islã, a importância que deu à Eucaristia do domingo, à Sagrada Escritura, ao Catecismo e ao Compêndio do Catecismo e, de modo muito particular, o clima de esperança, de entusiasmo e de urgência apostólica para aumentar o número e a qualidade dos jovens que se professam cristãos", escreveu o Prelado no weblog dos bispos sobre a JMJ que ainda mantém "online" a Conferência Episcopal Espanhola.
O Arcebispo, conhecido por sua especial sensibilidade pelas vocações sacerdotais, reconheceu seu entusiasmo pelo que Bento XVI disse sobre o seminário e os formadores dos seminaristas.
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"Pareceu-me clarividente ao traçar as grandes características do seminário: não tanto um lugar, quanto um tempo de discernimento –em íntimo e constante diálogo e experiência com Cristo–, de formação e de preparação para a missão, de descobrimento da Igreja como algo próprio e de trato constante e filial com Maria, como Mãe dos sacerdotes", assinalou Dom. Gil Hellín.
Por último, o Arcebispo indicou ser "muito iluminador e estimulante que nos tenha recordado que ‘a qualidade do presbitério de uma Igreja particular depende em boa parte do seminário e da qualidade dos responsáveis pela formação’".